Diabetes: como controlar e tratar os diferentes tipos da doença

Diabetes: como controlar e tratar os diferentes tipos da doença

O diabetes é uma doença crônica de progressão lenta e gradual, normalmente, e atinge quase 7% da população nacional. Ela faz com que o corpo não produza insulina e não consiga utilizar a glicose adequadamente.

Em alguns casos o diagnóstico demora, favorecendo o aparecimento de complicações. Pode ser que você ou alguém próximo tenha diabetes.

Confira no decorrer deste artigo quais os tipos de diabetes e como controlar a doença.

O que é o diabetes?

O diabetes é uma doença endócrino-metabólica. Ou seja, ela altera a produção de um hormônio chamado insulina.

E essa alteração da insulina faz com que haja um acúmulo de glicose no sangue da pessoa acometida pela doença.

A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, e em decorrência da doença ele pode diminuir essa produção ou ainda, não produzir nada desse hormônio.

O que é glicemia, hiperglicemia e hipoglicemia?

A glicemia são os níveis de açúcar, de glicose que tem no sangue. E normalmente em uma pessoa saudável, essa glicose sai do sangue, entrando em células sanguíneas para servir como um nutriente, uma fonte de energia para o organismo.

Quando há alguma alteração, como no caso de diabetes, a pessoa pode ficar com excesso de glicose no sangue, gerando o que se chama hiperglicemia.

Já na hipoglicemia é quando se tem uma baixa concentração de glicose no sangue que também pode trazer algumas complicações

Fatores de risco

Para evitar que se chegue a gravidade da doença, é necessário estar alerta para as questões dos fatores de risco. Confira os fatores de risco que se deve estar sempre de olho.

  • Diagnóstico pré-diabetes, que é quando o indivíduo vai a um profissional de saúde, faz um exame para medir a glicemia sanguínea que já está alterada;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Sobrepeso;
  • Genética;
  • Doenças renais crônicas.

Tipos e causas do diabetes

O diabetes pode ser causado por diversos fatores. Existem pelo menos 3 tipos de diabetes, e para cada tipo de diabetes há uma causa que pode ser considerada diferente.

Diabetes tipo 1

É um tipo de diabetes que acomete mais as crianças e adolescentes, sendo mais comum na faixa dos 10 a 14 anos, podendo também acontecer em adultos. A diabetes do tipo 1 normalmente é de origem genética.

Há uma perda total da insulina pelo pâncreas, assim o indivíduo será acometido de sintomas mais agudos, ou seja, mais rápido de serem identificados.

Diabetes tipo 2

Normalmente o que causa a diabetes do tipo 2 é o sobrepeso, obesidade e inatividade física. O que vai gerar não somente uma perda total da produção de insulina, mas também uma resistência da insulina a entrar no organismo, causando hiperglicemia.

Diabetes gestacional

O diabetes gestacional ocorre durante a gestação, e é caracterizado por uma hiperglicemia medida durante a gestação. Por isso é importante fazer o pré-natal. Uma vez feito o exame de sangue e alcançado os níveis de diabetes para adultos, já é considerado diabetes gestacional.

E então, é muito importante que essa gestante faça o acompanhamento para evitar maiores complicações.

Sintomas mais comuns do diabetes

Diabetes tipo 1

As manifestações dos sintomas do diabetes tipo 1, como já dito, são mais agudas e mais fáceis de identificar são elas:

  • Sede fome e cansaço em excesso;
  • Perda de peso rápida e involuntária;
  • Vontade de urinar várias vezes ao dia.

Esses são um dos 3 sintomas mais característicos em diabetes do tipo 1, que também podem acontecer em diabetes do tipo 2.

Diabetes do tipo 2

  • Hálito modificado;
  • Visão embaçada;
  • Alterações cardiovasculares.

Os sintomas no diabetes do tipo 2 demoram a aparecer, e quando eles aparecem, na verdade, já não são mais sintomas, são complicações.

Por isso é sempre muito importante, estar fazendo acompanhamento com um profissional de saúde, para monitorar a glicemia, sobretudo, quando a pessoa está nos grupos de risco.

Exames para o diagnóstico

O diagnóstico é feito com base na medida da glicose no sangue para detectar hiperglicemia. Um dos exames que se realiza, por exemplo, é a hemoglobina glicada, entre outros que o médico pode estar solicitando.

Tratamentos

Diabetes tipo 1

Para o tratamento desse tipo de diabetes, requer o uso da inulina, porque há uma ausência total na produção de insulina. A forma como vai ser utilizada, a quantidade e o tipo de insulina, são determinados pelo profissional de saúde.

Diabetes tipo 2

O tratamento para este tipo de diabetes está bastante relacionado ao estilo de vida do indivíduo.

Sendo assim:

  • Se há sobrepeso ou caso de obesidade, terá de reduzir o peso corporal;
  • Aumentar a prática de atividades físicas;
  • Se for fumante buscar parar de fumar;
  • Evitar o excesso de consumo de álcool;
  • Entre outros.

O diabetes do tipo 2, também pode incluir algum tipo de medicamento do tipo 2 para baixar o nível de glicose no sangue, algumas vezes podendo evoluir para a necessidade de insulina. Mas isso varia de caso a caso.

Normalmente o tratamento para o diabetes do tipo 2 é mesmo só a mudança de hábito.

A questão dos doces e das frutas para os diabéticos

A verdade é que os diabéticos devem sempre evitar comer qualquer tipo de doces, para não ter nenhum tipo de complicação e manter os níveis de açúcar no sangue sempre equilibrados.

Algumas frutas possuem a frutose, um açúcar natural. Mas na verdade, o diabético pode consumir todo o tipo de fruta que seja adequada a dieta que foi prescrita para ele. Sendo assim, o profissional irá fazer uma orientação. Cada caso é um caso.

Existem frutas como a melancia e o melão que possuem o índice glicêmico mais alto, e eles devem ser evitados de serem consumidos, ou consumidos com moderação. Mas nenhuma delas é proibida.

Vale lembrar que o SUS oferece atendimento gratuito para os diabéticos, além das farmácias que possuem convênio com o governo que oferecem toda a medicação gratuita conforme a prescrição médica.

O diabetes infelizmente, é uma doença que não tem cura, mas que pode ser tratada e controlada trazendo melhor qualidade de vida para o indivíduo.

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