A obesidade é uma doença que traz prejuízos à saúde de muitas pessoas, suas consequências podem ser bem graves, incluindo até mesmo ameaça à vida. Neste texto você vai conhecer mais sobre esta doença, seus tipos e suas principais consequências.
Segundo pesquisa conduzida por universidades do Brasil e uma do Chile 68% dos brasileiros podem estar com excesso de peso em 2030..
Já em 2021, estudos indicaram que mais da metade dos brasileiros estão com sobrepeso, sendo 22,35% o índice de obesidade no Brasil naquele ano.
A obesidade infantil é um problema igualmente alarmante, segundo dados do governo a obesidade infantil atinge cerca de 3,1 milhões de crianças menores de 10 anos no país.
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Confira as causas, tipos e consequências da obesidade.
O que é obesidade?
Não somente uma questão estética, a obesidade causa sérias consequências, como problemas cardíacos, afetando a qualidade de vida e bem-estar.
Considerada como uma doença crônica pela OMS (Organização Mundial da Saúde), é constituída pelo acúmulo anormal de peso corporal ou excesso de gordura no corpo.
Classificada como uma patologia crônico-denegerativa e inflamatória, pode ser causa de fatores derivados de má alimentação, hormonais, genéticos, metabólicos e psicológicos. O sedentarismo também têm grande impacto para o surgimento do excesso de peso.
Isto é, ocorre quando uma pessoa excede o seu peso ideal acima de uma certa porcentagem. No entanto, o peso ideal deve considerar fatores como gênero, idade, tipo corporal, altura, condições genéticas entre outros.
O peso ideal pode ser calculado por meio do IMC (Índice de Massa Corporal), que indica uma faixa de peso para cada altura e gênero.
Uma pessoa pode ser considerada obesa quando o seu IMC é igual ou maior a 30kg/m² e o peso ideal variar entre 18,5 e 24,9 kg/m². Já o sobrepeso apresenta IMC entre 25 e 29,9 kg/m², já podendo apresentar consequências pelo excesso de peso.
Índices maiores que 40 são considerados como obesidade grave.
Confira agora os tipos de obesidade.
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Tipos de obesidade
Os tipos de obesidade podem variar conforme a região do corpo atingindo. Existem três tipos de obesidade, que impactam a saúde de jeitos diferentes e com gravidades maiores ou menores, confira.
Veja os tipos de obesidade mais comuns.
Obesidade abdominal
Traz acúmulo de gordura no abdômen e cintura, bem como na região do peito e do rosto, em alguns casos. Atinge principalmente homens, mas também pode aparecer em mulheres, onde causa grandes impactos psicológicos.
Possui risco de desenvolvimento de doenças cardíacas e problemas cardiovasculares, trombose e diabetes tipo 2.
Obesidade homogênea
Não acumulando em uma região específica é difícil de ser percebida distribuindo-se por todo o corpo. No entanto, também possui sérias consequências para a saúde.
Obesidade periférica
Acumula-se em pernas, coxas, quadris e nádegas, mais presente em mulheres, causa o famoso formato “pera”, podendo causar varizes, osteoartrite nos joelhos, problemas cardíacos e circulatórios, insuficiência venosa.
Por atingir principalmente as pernas pode causar graves problemas de locomoção, especialmente no grau mórbido, causando dores e desconforto em pés, tornozelos, joelhos e quadris ao andar.
Confira as principais consequências da obesidade.
As principais consequências causadas pela obesidade
A obesidade pode levar a uma condição de vida nada saudável, com sérias consequências à saúde, diminuindo até mesmo a expectativa de vida.
Refluxo gastroesofágico
O refluxo gastroesofágico causa grande incômodo e desconforto, consiste pelo retorno ácido estomacal retorna pela válvula. É um problema que causa irritação nas paredes do estômago, regurgitação e dor no peito, podendo surgir até mesmo câncer no esôfago.
Doenças hepáticas
O excesso de gordura pode causar esteatose hepática, como efeito de gordura no fígado, prejudicando a função do órgão e causar câncer e cirrose. Em alguns casos, é necessário intervenção mais graves, como transplante.
Doenças cardiovasculares
Causado por alojamento de gordura perto dos órgãos da cavidade abdominal, como coração e pulmões, causando entupimento das artérias. Como consequência da afetação do funcionamento do correto da atividade cardíaca pode ocorrer derrames e infartos.
Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 é causada pela insuficiência de insulina, responsável pela absorção de glicose nas células, gerando assim excesso de glicose.
A insuficiência de insulina pode ser explicada pelos altos níveis de estresse que causam um estado inflamatório no corpo provocando a resistência à insulina, essencial para o controle de glicose no sangue.
Apneia obstrutiva do sono
O excesso de peso, com acúmulo na parede da traqueia e nos músculos da língua, bem como pela pressão causada pelo abdômen, causa dificuldades respiratórias ao dormir, como a interrupção da respiração ao dormir, podendo agravar casos de arritmia e hipertensão.
Em alguns casos é necessário usar um respirador mecânico para evitar incidentes graves.
Lesões musculares e ósseas
A obesidade, principalmente devido ao sedentarismo, causa lesões musculares e prejuízos à estrutura óssea, principalmente em relação a membros inferiores, que estão sobrecarregados.
Uma pessoa obsessa, portanto, pode sofrer com dores nos pés e pernas, bem como na cintura e coluna, devido a pressão causada pelo excesso de peso.
A falta de exercícios regulares, muito comum em casos de obesidade, faz que os músculos fiquem flácidos aumentando a fragilidade do corpo como um todo.
Consequências psicológicas
O excesso de peso e principalmente o acúmulo regionalizado de gordura pelo corpo pode causar graves abalos psicológicos, como baixa autoestima e transtornos comportamentais.
A ansiedade e depressão também estão presentes na maioria dos casos. Dados da OMS – Organização Mundial da Saúde revelam que 30% dos 600 milhões de obesos que buscam tratamentos para emagrecer possuem depressão ao longo da vida
O estresse e a baixa autoestima podem causar uma procura ansiosa por tratamentos de emagrecimento, muitas vezes utilizam-se medicamentos milagrosas, que prometem grandes resultados em pouco espaço de tempo.
No entanto, infelizmente muitos medicamentos de emagrecimento ofertados no mercado, principalmente na internet, não são registrados na Anvisa, ou possuem sua comercialização restrita, podendo causar sérios perigos à saúde.